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Globo/ Montagem site Terra |
A Globo está fazendo 60 anos, porém, será que é mesmo motivo para comemorar? Em um ano em que a emissora se diz contente e vibrante com sua trajetória, temos um chefe do departamento artístico que manda e desmanda, parecendo lutar contra a própria emissora.
Para quem já levou ao ar novelas como Mandala e Tieta, que abordavam o incesto; Barriga de Aluguel, sobre a gestação por outra mulher; Mulheres Apaixonadas, que tratou de diversos temas como violência contra a mulher, câncer de mama, mulheres que amam demais, jovens que odeiam idosos e a paixão de uma milionária por um padre; e O Clone, que discutia clonagem humana.
Todos esses assuntos levavam o público à reflexão, mas hoje a emissora evita tocá-los para agradar a uma minoria que não respeita a TV como um todo. Recentemente, uma novela de Glória Perez foi barrada por abordar o aborto — algo que, na Globo de antigamente, seria facilmente aprovado.
No momento em que o tema é debatido em todo o mundo, seria interessante ver como ele seria tratado e quais discussões poderia gerar. Mas, infelizmente, estamos longe disso. A única salvação parece ser a volta de Henrique Schroder. Aguardemos os próximos capítulos.